"Algumas pessoas sonham em ter uma piscina,
eu sonho com ROUPAS."

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Sobre cobertura para o site BH Eventos

27/09/2009 - Espetáculo mistura samba e alegria no Teatro Alterosa*


Sucesso de público, o show das "Formosas" foi aplaudido e elogiado pelos espectadores que foram ao Teatro Alterosa no último sábado (26) para assistir Babaya, Lu e Celinha Braga que se mostram de maneira emocionada e graciosa.As pérolas do samba ganharam roupagens originais e surpreendentes em um espetáculo que tem o objetivo celebrar os 25 anos de amizade entre elas, que sempre cantaram juntas. Celinha Braga, compositora, arranjadora e preparadora vocal é irmã de Lu, que estudou piano e teoria, técnica vocal e canto, com Babaya, que é professora de canto, preparadora vocal e diretora musical.

A professora de artes Maria Helena Frota veio do Rio de Janeiro para assistir ao espetáculo em Belo Horizonte. “Recebi um email de uma amiga com link para o show da Babaya, que conheci na cidade de Cássia no interior de Minas, na sua escola de canto. Quando vi seu nome no email decidi vim imediatamente para BH prestigiá-la", conta.

O talento, harmonia e beleza das vozes das cantoras, aliados às interpretações seguras e refinadas, estão presentes nas belas canções que compõe o repertório formado por grandes clássicos da música popular brasileira como Chico Buarque, Dona Yvone Lara, Caetano Veloso e Chiquinha Gonzaga.

“Foi maravilhoso e inspirador. Elas foram felizes na escolha do repertório, agora só falta o CD”, disse a psicóloga Lara Castro sobre o show com músicas selecionadas pelas próprias cantoras. Os solos em algumas músicas também foram idéia da diretora, Marina Machado. Entre as músicas apresentadas no show estavam “Viva Meu Samba”, de Billy Blanco; “Juizo Final” de Nelson Cavaquinho e Élcio Soares; “Um Calo de Estimação”, de Zé da Zilda e José Thadeu; e “Chão de Esmeraldas”, de Chico Buarque.

O feminino e o elegante também fizeram parte do espetáculo como alternativa de representar o samba através do cenário, adereços e figurinos que elas trocam em plena apresentação, com muito ritmo e graça.

Acompanhando as cantoras, a apresentação teve a participação de Dodô Rodrigues no violão, Agostinho Paolucci no violão de 7 cordas, Du Macêdo no cavaquinho, percussão Analu e Totove Ladeira. Os figurinos das intérpretes e dos músicos foram de Júlia Braga e Eduardo Macedo; com a criação de luz de Bruno Cerezoli e o projeto gráfico de Rômulo Righi Filho.

“Fiquei arrepiada do começo ao fim. Foi espetacular”, afirma a empresária Terezinha Roque. No final do espetáculo o público pediu bis e, elas voltaram cantando a musica “Escravo da alegria”, de Toquinho e Mutinho que, segundo uma das cantoras do trio Babaya, a música foi eleita a predileta entre as três cantoras que estão com o objetivo de se apresentarem nos palcos e platéias de todo o Brasil.

Por: Jamile Versiani
Local: Teatro Alterosa
*Link da postagem no BH Eventos: http://www.bheventos.com.br/portal/site/cobertura.php?id=453#

sábado, 12 de setembro de 2009

Sobre: Do sorteio ao encontro com Brad

Aula de Jornalismo Cultural, tinha que fazer uma crônica a partir de uma notícia:http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,brad-pitt-visita-centro-cultural-oscar-niemeyer-na-espanha,427433,0.htm. E saiu essa:


Do sorteio ao encontro com Brad
Formada em jornalismo e turismo sempre tive em minha casa várias revistas do gênero, meu sonho era fazer um desses tours culturais pela Espanha pois, o país me fascina por sua cultura, o flamenco e suas tradicionais festas além da arquitetura mas, tinha que ser com alguma pessoa que falasse muito bem espanhol, porque o meu era bem básico.
Certa vez apareceu um sorteio, desses sorteios do tipo: “Qual o nome da revista que vai te dar prêmios e uma viagem para algum lugar com acompanhante?”e, por coincidência tinha um, que me inscrevi, bem assim: “Responda qual o nome da revista que vai te dar de presente uma viagem ao redor da Espanha com acompanhante?”.
Estava no serviço quando me ligaram, disseram que ganhei e, que teria que buscar o prêmio o mais rápido possível, senão iam passar pra frente sem direito a reclamações. Pedi licença ao chefe, a essa altura todos já sabiam que a ganhadora do premio era eu. Fui em busca do meu prêmio na redação da tal revista de turismo que por acaso era bem pertinho da agência da qual eu trabalho.
Passado alguns dias fui a Espanha desfrutar o meu tão sonhado prêmio, ao lado de uma amiga que era professora de espanhol, tinha praticamente o espanhol colado na língua, já o inglês era mais básico assim como o meu.
O hotel estava situado na capital Madri, de lá fui direto visitar o Museu do Prado, a Plaza Mayor pra degustar uma excelente sangria ao ar livre, ao Palácio de Cristal, Palácio de Velásquez (onde sempre tem uma excelente exposição) e ao Parque do Recanto.
A cidade é particularmente conhecida por sua culinária de excelente qualidade e, foi em um desses restaurantes com danças flamencas de Madri que descobri através do tocador de guitarra flamenca, que em Avilés, no norte da Espanha, havia uma obra feita pelo arquiteto brasileiro Oscar Niemayer.
No dia seguinte arrumei um carro desses de aluguel e, fui até lá visitar a tal obra, registrar tudo, vai que isso vai me servir pra alguma matéria dessas de jornalista viajante que descobre ao norte da Espanha uma coisa surpreendente.
Olhei para o lado e vi uma comitiva falando inglês vindo em minha direção, fiquei assustada com aquele movimento todo, afinal havia poucas pessoas no local e, aquela multidão de gente de repente me assustou.
Quando fui ver quem era, dei de cara com ninguém menos que Brad Pitt, um dos astros de Hollywood mais gatos, na minha opinião, ali bem no lugar onde eu estava, não consegui acreditar: Esses olhinhos que Deus me deu, estavam vendo aquele homem.
Minha vontade era de chegar perto dele, tirar fotos, abraçar, beijar no rosto, filmar e, claro, esnobar para as minhas amigas meus momentos com ele. Tive vontade também de perguntar se ele não tinha vergonha na cara de trair a mulher dele, sou fã da Jennifer Aniston desde o seriado Friends, em um filme.
Me contive, pois chegar perto dele com toda aquela gente era muito complicado mas, na tradução meio ao pé da letra pude perceber que Brad estava bem entusiasmado com o projeto e mostrou um especial interesse por tudo o que tem a ver com a sustentabilidade.
Um pouco sem graça pedi a ele para tirar fotos comigo em uma espécie de inglês “embromation”, Brad não entendia direito o que dizia, aí comecei a fazer gestos com a mão de tirar fotos, finalmente ele entendeu tirei as fotos e, em seguida voltei para o meu hotel em Madri.
Nos últimos dias da viagem ainda fui á Barcelona, em La Rambla com seus famosos quiosques de flores, restaurantes e lojas comerciais.Voltei para o Brasil cheia de novidades e, claro, minhas recordações de Brad.

Jamile Versiani